O presidente Jair Bolsonaro afirmou na terça-feira (12) que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, continua à frente da pasta. Indicado para o primeiro escalão pelo escritor e ensaísta Olavo de Carvalho, Vélez ficou na berlinda do governo e passou a ser cogitada a demissão dele após ele se envolver em uma série de polêmicas. O último episódio que fez o ministro da Educação balançar no cargo foi o confronto entre assessores da pasta apadrinhados por Olavo de Carvalho e militares nomeados pelo próprio Vélez. Nesta terça, enquanto aguardava no Palácio do Itamaraty a chegada do presidente paraguaio Mario Abdo Benítez para um almoço, Bolsonaro foi questionado por repórteres sobre se Vélez permaneceria no comando do Ministério da Educação (MEC). "Continua. Ele teve um problema com o primeiro homem dele. Mas está resolvido", respondeu o presidente da República aos jornalistas, referindo-se ao fato de que foram exonerados nesta segunda-feira (11) o chefe de gabinete, o secretário adjunto, um assessor especial e três diretores da equipe de Vélez no MEC. As primeiras exonerações do MEC foram oficializadas na segunda-feira (11) em uma edição extraordinária do "Diário Oficial da União". A Casa Civil exonerou seis nomes que ocupavam cargos do alto escalão do Ministério da Educação. Outra polêmica recente envolvendo Ricardo Vélez se deu no final de fevereiro quando o Ministério da Educação enviou um e-mail para as escolas do país pedindo a leitura de uma carta do ministro e orientando que, logo após, os responsáveis pelas escolas executassem o Hino Nacional e filmassem as crianças durante o ato.

 

Fonte: G1

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