Em queda desde 2015, as matrículas em cursos de graduação tecnológica apresentaram leve aumento em 2017, de acordo com o Censo da Educação Superior divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Cursos de graduação tecnológica são geralmente mais curtos do que os de bacharelado, cuja formação é mais voltada para a inserção no mercado de trabalho. Podem durar dois ou três anos, enquanto os de bacharelado, quatro ou cinco anos. Em 2017, esses cursos registraram 999,3 milhões de matrículas – aumento de 5,6% em relação a 2016. Em 2014, as matrículas nesses cursos, que vinham crescendo desde 2007, chegaram a mais de 1 milhão. Em 2015, tiveram a primeira queda que seguiu até o ano passado. Uma das razões apontadas para a queda foi o corte orçamentário, a partir de 2015, no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011, com objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Em 2017, o aumento das matrículas ocorreu tanto nas redes federal e estadual públicas quanto na rede privada. O maior salto foi registrado nas matrículas em educação a distância (EaD), que passaram de 388,3 mil para 464,3 mil. Com isso, a modalidade passa a responder por 46% do total das matrículas em ensino tecnológico. O número de matrículas presenciais caiu de 558 mil para 535 mil. Uma redução de cerca de 4%.

 

O Fonte: Agência Brasil

Finalidade: Educacional