A candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) disse nesta segunda-feira (13) que "boa parte dos problemas" na área da educação já estão resolvidos porque"já têm respostas técnicas e às vezes financeiras, o que falta é vontade política para fazer". Segundo ela, implementação do Plano Nacional de Educação é uma prioridade." O evento foi promovido pelo movimento Todos Pela Educação e pelo jornal Folha de S. Paulo, em São Paulo. Os próximos encontros já confirmados são com o candidato Geraldo Alckmin, candidato do PSDB, nesta quarta (15), às 10h, e com candidato à Vice-Presidência do PT, Fernando Haddad, que seria nesta terça (14), mas foi adiado para quinta (16), às 10h. Na última sexta (10), o primeiro candidato a participar foi Ciro Gomes (PDT). Perguntada sobre que atitudes concretas ela tomaria para priorizar a educação em um eventual mandato na Presidência, Marina disse que investiria no cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação (PNE). "Quando você fala em priorizar educação você pode pegar vários caminhos pra dizer isso, mas acho que depois de tanto esforço e de tudo o que vem sendo pactuado com tantas organizações da sociedade, algo que pode manifestar o compromisso com a educação, já que esse processo foi um processo aberto, democrático e compartilhado, é a implementação do Plano Nacional de Educação", afirmou ela.
"Nós temos um déficit ainda de crianças que não estão na escola, e sem falar nesses que estão na fase, o problema daqueles acima de 15 anos que ainda são analfabetos. No Brasil temos uma grande quantidade de pessoas que ainda são analfabetas", afirmou Marina durante a entrevista.
"O PNE tinha metas a serem cumpridas em 2016. Estamos em 2018 e estamos totalmente aquém. É perseguir a meta dentro de um tanto de um governo que terá quatro anos, envidar todos os esforços do ponto de vista dos recursos para que a gente não tenha nenhuma criança fora da escola na faixa de 5 até o processo da sua alfabetização."
"Professores que sejam remunerados dignamente. Trabalhar para que essa remuneração possa acontecer. Hoje um professor ganha em torno de 39% do que ganha um professor de um país desenvolvido. É claro que não é fácil, na realidade das dificuldades do nosso país. Mas, para ter um bom salário, uma boa formação, é a tradução disso na prática."
Fonte: G1
Finalidade: Educacional